Naquele dia, 8 de abril de 1994, Seattle - junto com o mundo parou. Kurt Cobain morre, mas fica para a história, deixando o exemplo do que era o rock para ser seguido, por que o rock naquele dia havia morrido, mas se Kurt o ressuscitou uma vez, por que não ressuscitar novamente? Junto com Kurt Donald Cobain, morre o Nirvana, um dos grupos mais importantes dos anos 90. Para seus fãs, Kurt Cobain deixou álbuns ótimos. Mais importante que a música, no entanto, foi sua atitude em relação ao estrelato e á máquina da indústria. Cobain acabou com a mística de que o artista é um ser superior, que não pode se misturar com seu público. Ele queria exatamente o oposto. Cobain queria ser como seu público: queria usar as mesmas roupas, ouvir os mesmos discos, queria se misturar na multidão. Seu maior desejo era ser diferente dos astros que dominavam as paradas pré-Nirvana, aqueles que ele tanto detestava, e conseguiu. O Nirvana foi uma das poucas bandas a fazer música que realmente importava. Quando Cobain cantava sobre dor, angústia e frustração, o público sentia que ele estava exprimindo com honestidade o que estava sentindo. O Nirvana foi a primeira banda honesta a surgir em muito, muito tempo.
Uma coisa é certa: Courtney Love não era nada até se tornar esposa de Kurt Cobain. Como líder da banda Hole, Courtney só começou a chamar a atenção quando começou a namorar o pai do grunge. O Hole nunca vendeu bem e só se tornou conhecido graças ao Nirvana. Assim, Courtney está para o Nirvana assim como Yoko Omo está para os Beatles. Mal vista pelos companheiros de Kurt, a problemática cantora criou seus desafetos não só na banda, como também entre os fãs do Nirvana. O baterista Dave Grohl não esconde seu ódio pela cantora e agora atriz. Dave se recusa a falar sobre ela, e nem sequer menciona o nome de Courtney em entrevistas. O baixista Krist Novoselic nem sequer foi ao casamento dos dois em 92. Para a maioria dos fãs, ela não passa de uma vagabunda oportunista atrás de autopromoção e dinheiro. Ela é acusada de ter tido um caso Evan Dando, líder do Lemonheads, antes da morte de Kurt. Já viúva, Courtney contou ao mundo os mínimos detalhes de suas aventuras sexuais com Trent Reznor, do Nine Inch Nails. Courtney agora está rica, herdou uma fortuna de Kurt Cobain e se tornou figura de Hollywood ao se tornar atriz de cinema. Alguns fãs do Nirvana dizem que a verdadeira Courtney Love era aquela presente à cerimônia do Oscar de 98, limpa, elegante e bem arrumada. A junkie rasgada e fétida que andava com Kurt Cobain era um mero disfarce, uma máscara para conseguir o dinheiro que queria. Segundo muitos fãs do Nirvana, Kurt estaria vivo se não tivesse se casado com Courtney Love.
Feras da música como Steve Albini (produtor de "In Utero", do Nirvana), Butch Vig (produtor de "Nevermind", também do Nirvana), Josh Homme (do Queens of the Stone Age e do Them Crooked Vultures) e Ian MacKaye (do Fugazi,) dão seus relatos na obra. Brannigan também falou com ex-companheiros de praticamente todas as bandas por onde o músico passou.
Mais recentemente, Krist foi conhecido por seus esforços políticos. Em 1995, fundou JAMPAC (Artistas conjuntas e Promoções Música do Comitê de Ação Política) para fazer lobby contra um projeto de lei de Seattle que tornaria mais fácil para censurar música. Em 2008, ele foi eleito presidente do conselho de administração da FairVote e organização dedicada a transformar nossas eleições para alcançar o acesso universal à participação, uma gama completa de opções de cédula significativas e governo da maioria com representação justa para todos.
No final de 2001, Krist se juntou com colegas músicos Curt Kirkwood (Meat Puppets) e Bud Gaugh (Sublime) para formar a banda Eyes Adrift . Eyes Adrift lançou seu primeiro álbum e só em 24 de setembro de 2002, para muitos elogios. Depois de uma longa turnê, o álbum foi considerado um fracasso comercial e a banda logo se desfez.
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